
A fundadora, Conceição Pires, fez o seu percurso académico na Alemanha, na área pedagógica, tenho vivido em Frankfurt, Berlim, Praga (República Checa) e Luxemburgo.
Trabalhou durante 20 anos em multinacionais em áreas como Comunicação, Marketing e Qualidade.
Em 2011, fundou o seu projeto de fotografia, Light Factory, no qual recuperou técnicas artesanais e ancestrais de revelação e impressão de fotografias sobre têxteis.
Em Novembro de 2022, integrou a Startup de Montemor-o-Novo onde iniciou o desenvolvimento do projeto Tinctória.
A Tinctória é um projeto de economia circular que transforma resíduos orgânicos e plantas tintureiras em tintas artesanais e experiências formativas. Surge da necessidade de repensar o impacto ambiental das tintas industriais e da urgência em recuperar saberes manuais e ecológicos que ligam as pessoas à matéria e ao território.


Através de Oficinas, cursos e práticas educativas, mostramos como é possível produzir tintas seguras, sustentáveis e expressivas — a partir do que normalmente é descartado.
A nossa atuação centra-se na formação de crianças, jovens, adultos e profissionais nas áreas da tinturaria botânica, estampagem artesanal e produção de tintas vegetais.
Trabalhamos com enfoque técnico, sensorial e ambiental, adaptando os conteúdos a contextos educativos, culturais e comunitários.
Recorremos a ingredientes locais, sazonais e acessíveis, como cascas, folhas, flores, legumes e resíduos alimentares, promovendo uma aprendizagem manual e consciente, enraizada na ecologia e no respeito pelos ritmos naturais.


Formar é também regenerar: o conhecimento, a relação com o ambiente e a forma como olhamos o acto criativo. Valorizamos o gesto, o cuidado e o tempo — como princípios educativos e ecológicos.
Oferecemos um conjunto diversificado de atividades: formações técnicas, oficinas criativas, programas de férias, retiros, atividades de grupo e uma loja online com tintas, kits e materiais pedagógicos feitos com intenção.


A Tinctória é, acima de tudo, um lugar onde a aprendizagem se faz com as mãos na matéria, os olhos na transformação e o coração próximo da terra.
Respondemos ao desperdício alimentar e vegetal, ao desconhecimento sobre os materiais que usamos e à ruptura entre o fazer criativo e a natureza.

Um olhar íntimo sobre o dia a dia do nosso trabalho, onde se investigam cores, se preparam tintas vegetais, se organizam materiais e se desenham formações.
Aqui vive-se o processo — manual, atento e circular — que dá corpo ao nosso trabalho educativo e criativo.
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